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Notícias

09/06/2020

COVID-19 impõe novos desafios ao Planejamento das Cidades

A pandemia do COVID - 19 ressaltou a importância de diversas questões no Planejamento das Cidades, alguns em desenvolvimento e outros que vinham ganhando relevância. Entre esses temas estão o melhor aproveitamento dos espaços públicos, a mobilidade urbana, as condições sanitárias, a habitação, os cuidados com o meio ambiente e a implantação de soluções para estimular a geração de renda. “O planejamento urbano terá de enfrentar os desafios impostos pela pandemia. As cidades deverão ser mais solidárias, mais humanizadas, mais resilientes, e, ao mesmo tempo, valorizar e usar as tecnologias com mais amplitude”, diz a analista de Desenvolvimento Municipal do Serviço Social Autônomo (Paranacidade, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Pùblicas – SEDU), arquiteta e urbanista, Maria Inês Terbeck. 

A boa notícia para os gestores e técnicos Municipais é que o Paranacidade já utiliza esses conceitos na análise dos Projetos encaminhados pelas Prefeituras para a obtenção de recursos do Tesouro do Estado ou de empréstimos pelo Sistema de Financiamento aos Municípios do Estado do Paraná (SFM). “Antes mesmo da pandemia, havia a preocupação de incorporar os cuidados com o uso e a ocupação do solo urbano, o meio ambiente, em melhorar os sistemas de mobilidade, com o saneamento básico e de promover o acesso ao lazer em ambientes seguros. Agora, essas questões ficam ainda mais importantes. O Paranacidade tem o conhecimento e a capacidade técnica para orientar as Prefeituras nesses novos tempos – ou nova visão de cidade –, seja por meio da revisão dos seus Planos Diretores Municipais (PDM), Planos de Mobilidade Urbana (PMU), análise de projetos ou para a redefinição de prioridades”, explica.

MOBILIDADE – De acordo com Maria Inês, a Mobilidade Urbana está entre os itens mais relevantes desde o início da pandemia. Ela cita exemplos já adotados em diversas cidades do mundo que passaram a valorizar o transporte individual, com a implantação de Ciclovias e Ciclorrotas, além de estudos para a avaliação do fluxo mais adequado de pedestres.

“Há muitas opções a serem consideradas. Estabelecer Ciclovias Temporárias é uma delas, para proteger entregadores, por exemplo. A Ciclorrota é outro exemplo que valoriza o trabalhador ao oferecer uma forma segura no descolamento para o trabalho. Em Nova Iorque, já começaram os estudos para avaliar se as calçadas são adequadas para o número de usuários e à necessidade de distanciamento social ou, ainda, se as pessoas poderão trafegar livremente nos dois sentidos como acontece hoje”, argumenta.

A arquiteta fala sobre outras questões importantes. “Há cidades do Paraná onde temos problemas com a largura das calçadas e que, em projetos de requalificação, deverão ser preparadas para atender aos novos conceitos de mobilidade, propiciando segurança a todos, além do atendimento às normas de acessibilidade como rampas e pisos tácteis”, enfatiza.  

 

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