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Notícias

06/03/2021

Mulheres que fazem a diferença e transformam vidas

No total de 129 empregados no Serviço Social Autônomo – Paranacidade -  há dezenas de mulheres de diversas idades, tipos, estilo, formação, cultura e origem. São 70 profissionais acadêmicas, engenheiras de diversas áreas, arquitetas, advogadas, administradoras, jornalistas, especialistas em TI, secretárias, artistas. Seis são, ainda, estagiárias, ou terceirizadas. E há as profissionais que trabalham nos Escritórios Regionais. Algumas correm com os lobos, como explica a obra de Clarissa Pinkola Estés.

Outras são calmas, mas jamais submissas, de poucas falas, que se comunicam apenas quando necessário. No entanto, todas têm pontos em comum: sensibilidade, coração gigante e força de trabalho.  E como explica a outra Clarissa, a Lispector. “Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração”.

No Paranacidade, neste 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, são os homens, seus companheiros de trabalho, que falam sobre elas. “São as guerreiras que ajudam a levar às 399 Cidades melhor qualidade de vida à população do Paraná”, dizem. “Elas fazem a diferença e transformam vidas”, destacam outros.  “Cada uma delas têm uma história de vida enriquecedora”, atestam.

A JOVEM DIRETORA - Entre essas 70 mulheres, apenas uma alçou o posto de direção na empresa: Camila Mileke Scucato. Ela é engenheira civil, tem 36 anos, é diretora de Operações do Paranacidade, desde 2019, e dona de uma beleza unânime. Sobre ela, dizem ter mente aberta, ser dinâmica, forte, rápida e atende a todos da mesma maneira.

De sua secretária, Vera Ferreira, a diretora ganhou o apelido de “Mulher Biônica”, pois aprende tudo o que quer, com rapidez, e aplica imediatamente o saber adquirido. Não há trabalho que rejeite. Camila mora sozinha e dispensa os serviços de uma empregada. “Ela faz tudo sozinha e tem a admiração de todos nós”, garante a secretária. Apesar dos elogios, Camila mantém os pés no chão. “A cada dia eu tenho um novo aprendizado”, assegura a diretora.

Assim como Camila, a própria secretária, Vera Ferreira, também é uma mulher determinada e esforçada. Além de atender as necessidades profissionais da direção e da superintendência executiva do Paranacidade, ela também atende o Conselho de Administração da Empresa. “Para mim, é um sonho poder secretariar o Conselho de Administração do Paranacidade”, conta emocionada.

Vera lembra que, há 30 anos, precisava de um trabalho e soube que haveria um concurso no Paranacidade, na época denominado FAMEPAR. Vera conta que foi até a empresa, mas não possuía dinheiro, naquele momento, para fazer a inscrição e nem para voltar para casa. “Mas encontrei um Anjo que pagou a inscrição para mim e ainda me deu dinheiro para a condução. O nome desse Anjo é Maria Borguezan, a Geda”, revela Vera, agradecida.

UM ANJO DE NOME GEDA - Maria G. S. Borguezan, a Geda é, atualmente, subcontroladora do Paranacidade. Geda entrou na Empresa, ainda, quando era denominada FUNDEPAR. Geda se formou em Administração e em Direito, o que a levou a fazer estágio na Justiça Federal, na área de Previdência.

Na época, a Empresa era atendida por Guardas-Mirins, garotos que estudavam e tinham trabalhos simples em diversas Instituições. Havia um menino, de nome José (nome fictício), muito estimado por todos os empregados que lá trabalhavam. Ele sofria de epilepsia e desmaiava, em convulsões. Muitas pessoas tentavam ajuda-lo. O geógrafo Carlos Storer e Cleci Zborowski faziam arrecadação de dinheiro entre os colegas para impedir que o jovem passasse fome. Inclusive, ele acabara de perder os pais e a situação dele era crítica. Entre as pessoas que mais o ajudavam estava Geda.

Quando os pais de José morreram, ele conseguiu entrar em uma empresa de limpeza. Assim que souberam da epilepsia do garoto, o demitiram. Sem emprego e sem os pais, a situação de sobrevivência de José era delicada. Ninguém lhe dava emprego por causa da doença. Geda, então, fez todo o processo de aposentadoria do menino, por invalidez. 

Foi dessa forma que o garoto conseguiu sobreviver sem depender da caridade alheia. Ele é tão agradecido à Geda, que conseguiu fazer a diferença na vida dele, e a todos que sempre o ajudaram que, de tempos em tempos, visita os amigos.

Mas não é só José quem recebe atenção e carinho de Geda. Ela entrou no Projeto Madrinha Social para dar apoio a crianças e adolescentes em Casas de Acolhimento. Além desses pequenos, Geda também recolhe cães e gatos vítimas de maus tratos ou de outros tipos de violências. “Não dá para fazer de conta que não se vê, não é?”, argumenta.

INSPIRADORAS - O Paranacidade conta com um bom número de mulheres inspiradoras. E elas são muitas, atestam os seus companheiros de trabalho. A assistente de Suporte Técnico Administrativo, Luciane Moreira dos Santos, por exemplo, também se derrama em generosidade. É ela quem arrecada, em vésperas de datas festivas, brinquedos e, depois, os distribui para crianças carentes. Assim como ela, há dezenas de mulheres no Paranacidade que fazem a diferença.

A advogada Rosana Menarim também é movida à dedicação, força e trabalho. Ela trabalha junto com o advogado Luciano Borges, procurador Jurídico do Paranacidade. Da companheira de batalhas diárias, Borges diz: “Rosana é uma pessoa sensível, generosa, comprometida com o trabalho, sempre solícita a colaborar e a ajudar o próximo. É uma pessoa fantástica”.

SONHAR E VOAR - Mesmo em um trabalho mais árido, em meio a cal, areia, cimento, construções, medições e cálculos, as mulheres do Paranacidade ousam sonhar e voar. É o caso da engenheira civil Patricia de Toledo Quintino Patitucci. A par da enorme responsabilidade do trabalho profissional, Patrícia é casada, tem dois filhos, de 14 e de oito anos, e como a maioria das mulheres tem cargas triplas, ou até mais, de trabalho.

Ela é mãe, esposa, companheira, dona de casa que lava, passa, cozinha, limpa e, ainda, encontra hora para cuidar do corpo e da alma, faz pilates e dedica bastante tempo à vida religiosa. Mas ela não para por aí. Aos 43 anos, Patrícia decidiu entrar para um Curso de Teatro, no Espaço da Arte.

Como em tudo o que faz, Patrícia entrou de corpo e alma na arte Teatral. Estudou, ensaiou e já se apresentou em três peças: "A Química do Amor", em 2016; "Depois que Romeu foi Embora", em 2017; ambas de Humberto Gomes. A terceira, ainda em 2017, foi "Pessoas Quase Reais", de Janja Rosa.

O que move essas mulheres? O que move Patrícia? Ela mesma responde: “meus objetivos são espirituais. Eu batalho por um mundo melhor, onde todas as pessoas sejam mais solidárias, felizes e ungidas pelo Espírito Santo. Apenas, e tudo isso”. 

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