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Notícias (Antigas)

17/08/2017

Em cerca de 13 horas de trabalho, gestores públicos, empresários, Ongs, representantes dos diversos segmentos da sociedade civil pensam soluções às cidades


FOZ DO IGUAÇU - Com uma agenda repleta de trabalho, em seu segundo dia, a 6ª Conferência Estadual das Cidades, realizada em Foz do Iguaçu, manteve o ponto alto nas abordagens orientativas e motivacionais para as análises, discussões e votações das mais diversas propostas à solução dos problemas e desafios das cidades, em três grupos temáticos. O interesse pelas questões das cidades começou às 8h30 e foi mantido até às 23 horas, quando terminaram os dois Seminários: sobre o Estatuto da Metrópole e sobre Fracking.

Durante a manhã e à tarde, os participantes buscaram soluções para espaços públicos de qualidade e acessíveis, próximos ao local de moradia; habitações de interesse social e sua localização; regularização fundiária urbana em favor das famílias de baixa renda, com titulação e registro em cartório; desenvolvimento urbano, instituições e instâncias municipais; conselho municipal da cidade no município; potencialidades econômicas da cidade e conflitos existentes na cidade e interesse em disputas. 

Além da busca de soluções, o exercício democrático se fazia notar na apresentação das propostas e das contrapropostas às já apresentadas. Todas mereciam a análise e a votação de todos os participantes, com o registro até das abstenções. 

No meio desta agenda carregada, ainda houve reunião dos segmentos para a discussão à eleição dos delegados para a 6ª Conferência Nacional das Cidades que vai acontecer no Rio de Janeiro, em data a ser ainda determinada. Também foram eleitos os membros para a 4ª gestão do Conselho Estadual das Cidades. 

REDES E MÉRITO - Para a maioria dos participantes as Conferências das Cidades são formas de motivar a participação popular na busca de soluções aos problemas urbanos. “Levamos para os municípios o que decidimos aqui e ajudamos, assim, a criar redes de interesse coletivo. O maior benefício é o de instigar a efetiva participação da população”, destacou a arquiteta e urbanista Jamile Salim, da Prefeitura de Ponta Grossa.

Da mesma maneira que Jamile Salim, também pensam suas colegas de profissão, a arquiteta e urbanista Karla Gonzalez, também da Prefeitura de Ponta Grossa, e a também arquiteta e urbanista Nisiane Madalozzo, presidente da Associação de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ponta Grossa – APPAC. 

“É um mérito para o Estado do Paraná, para a Secretaria do Desenvolvimento Urbano, conseguir a realização desta Conferência, quando muitos Estados já desistiram pelas dificuldades financeiras e políticas que afetam o Brasil. E, ao que parece, também não será realizada a Conferência Nacional das Cidades, ao menos, neste ano”, pensam as jovens arquitetas e urbanistas.

A  6ª Conferência  Estadual das Cidades  prossegue agora pela manhã com os participantes lendo e votando as propostas e  moções que serão encaminhadas à próxima Conferência Nacional das Cidades, ainda, sem data definida. A votação deve ser simples. As moções e propostas só podem ser aprovadas ou recusadas pela plenária, uma vez que todas são oriundas dos diversos grupos formados ontem, 17, e já foram analisadas, discutidas e aprovadas pelos diferentes segmentos. 

Após o almoço, os delegados eleitos à Conferência Nacional e das Entidades que vão compor o Conselho Estadual das Cidades deverão ser validados. O encerramento do evento está previsto para às 17 horas desta sexta-feira, 18.

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