• Selo 25 anos
  • ODS
  • banner denuncie corrupção
  • Fale com o ouvidor

Notícias

23/09/2019

Paratletas levam a Órgãos Públicos um projeto para salvar vidas e suas famílias

O superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini, recebeu representantes de instituições paraesportivas que realizam visitas a Órgãos Públicos em busca de apoios as suas reivindicações. “Temos uma proposta que pode viabilizar milhares de vidas de portadores de necessidades especiais a partir da contratação deles como paratletas. Nas contratações,  basta que as empresas destinem uma parcela das cotas destinadas a portadores de necessidades especiais para paratletas, em regime de horário de trabalho reduzido”, resume Carlos Avelar.

A ideia é permitir, de forma legal, a contratação de paratletas condicionada à realização de cursos para que o beneficiado possa assumir uma função qualificada no futuro. Dessa forma, o portador de deficiência teria sua vida viabilizada, na prática paradesportiva ou em uma colocação no mercado de trabalho. “Nós enfrentamos várias dificuldades. Entre dois portadores de deficiência, o contratado sempre será o que apresentar sinais de menor severidade. E também há o obstáculo da falta de qualificação. Poucos de nós temos qualificação, então poucos são contratados. O nosso projeto enfrenta essas questões e viabiliza a vida de quem tem deficiência”, defende Avelar.

A proposta prevê a contratação por tempo reduzido, o que permitiria ao paratleta ter mais de um contrato de trabalho, cada um com um salário mínimo. Entre as obrigações do contratado estão previstas a realização dos treinamentos esportivos e estar matriculado em um curso profissionalizante; sendo que o não cumprimento gera a substituição do contratado. Já há projetos semelhantes implementados em Maringá, no Noroeste paranaense e no vizinho Estado de São Paulo.

Para Álvaro Cabrini essa é uma opção para viabilizar e salvar diversas vidas e famílias. “O Governo do Paraná, a SEDU e o Paranacidade estão comprometidos com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Um desses objetivos fala exatamente sobre a inclusão, de não deixar ninguém para trás. Pessoas em casa, sem trabalho e enfermas aumentam os problemas das famílias. Criar oportunidades de trabalho devolve a autoestima às pessoas, alivia as aflições dos seus familiares, reduz as enfermidades e – principalmente – a depressão; promove a inclusão social e encaminha para uma vida mais digna”, disse Cabrini.

O superintendente defende, ainda, que é preciso levar essa discussão ao maior número de pessoas e instituições e, se necessário, buscar mudanças na Legislação para que não restem dúvidas quanto a viabilidade da proposta e, então, ocorram as contratações necessárias.

DEPRESSÃO - Carlos Avelar diz, ainda, que a depressão atinge um grande porcentual de portadores de deficiência, doença que, muitas vezes, atinge quase toda a família. Ele conta que, além das dificuldades de mobilidade e intelectuais, os portadores de deficiência enfrentam diversos tipos de preconceitos, o que pode provocar danos psicológicos. “Ser um paratleta, trabalhar, ter um contrato de trabalho, uma fonte de renda recupera o emocional, cria perspectivas positivas para o futuro. E milhares de vidas podem ser salvas com esse projeto”, completa Avelar.

Estiveram na reunião o presidente da Federação Paranaense de Basquete em Cadeira de Rodas (FPBCR), Carlos Avelar; o presidente da Associação dos Amigos do Paradesporto de Pinhais (ADAPP), Sidini Neto; o diretor coordenador de comunicação e projetos da Saúde Esporte Sociedade Esportiva, Carlos Kamarowski Junior; e o preparador físico da equipe de vôlei sentado do Círculo Militar do Paraná, professor Arion Silva.

 

Recomendar esta notícia via e-mail:

Campos com (*) são obrigatórios.