Governo do Estado libera recursos para reforma e ampliação do hospital municipal de Florestópolis

Data 11/05/2010 | Assunto: Notícias (Antigas)

O Hospital Municipal Santa Branca, de Florestópolis, que está com o centro cirúrgico interditado deste o início de 2009, será reformado e ampliado com recursos do Governo do Estado no valor de R$ 700 mil. A ordem para licitação das obras foi entregue nesta terça-feira (11/5), durante a Escola de Governo, pelo governador Orlando Pessuti e pelo secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto, ao prefeito Onício de Souza.


O governador Orlando Pessuti disse que a liberação dos recursos era um compromisso do Governo do Paraná assumido pelo ex-governador Roberto Requião diante da realidade do hospital. Pessuti lembrou que o município de Florestópolis ficou conhecido no mundo inteiro graças à Pastoral da Criança, fundada pela médica Zilda Arns (falecida em janeiro último durante o terremoto que atingiu o Haiti). “Dona Zilda teve o seu trabalho conhecido e reconhecido em todo o mundo a partir de Florestópolis”, acrescentou.

Solução – O prefeito Onício de Souza revelou que, quando assumiu a prefeitura, em janeiro de 2009, o Hospital Municipal Santa Branca apresentava uma série de problemas, entre eles o fechamento do centro cirúrgico e as instalações danificadas. “Chovia dentro do hospital e todas as paredes estavam mofadas”. Segundo o prefeito, hoje o hospital funciona apenas como posto de saúde. “Os casos de cirurgia são resolvidos em outros municípios, como Cambé e Porecatu e até Londrina, graças à ajuda dos prefeitos desses municípios”, acrescentou.

O secretário Forte Netto disse que a prioridade, com as obras, é a reabertura do centro cirúrgico do hospital. “Temos que devolver rapidamente a tranqüilidade para a população de Florestópolis em termos de saúde e isso vai acontecer logo”, acrescentou. Depois da reforma e da ampliação, o Hospital Municipal Santa Branca terá 20 leitos e será um dos mais modernos do Norte do Estado. O deputado estadual Alexandre Curi acompanhou o prefeito no recebimento de liberação dos recursos.

Pastoral — A Pastoral da Criança surgiu a partir de um trabalho feito em 1983 no município de Florestópolis. Fora um pedido do irmão de dona Zilda, dom Evaristo Arns, (cardeal arcebispo emérito de São Paulo). Florestópolis tinha então um dos piores índices de mortalidade infantil do País — acima de 120 mortes por grupo de mil nascimentos. Em pouco tempo, com o trabalho da Pastoral, o índice caiu para perto de 20 mortes/1000. Esse resultado fez com que a Pastoral se expandisse expandiu-se para todo o Brasil e América Latina.






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