Estado capacita gestores públicos para um correto plano de arborização urbana

Data 03/11/2014 | Assunto: Notícias (Antigas)

A arborização das cidades, além de deixar ruas e praças mais bonitas, traz outros importantes benefícios. As árvores ajudam a regular o clima e a temperatura dos centros urbanos, melhoram a qualidade do ar, a permeabilidade do solo e trazem mais qualidade de vida à população. Mas, para que essas vantagens se concretizem é preciso planejamento, já que a arborização mal manejada pode trazer uma série de problemas para os municípios.
A arborização das cidades, além de deixar ruas e praças mais bonitas, traz outros importantes benefícios. As árvores ajudam a regular o clima e a temperatura dos centros urbanos, melhoram a qualidade do ar, a permeabilidade do solo e trazem mais qualidade de vida à população. Mas, para que essas vantagens se concretizem é preciso planejamento, já que a arborização mal manejada pode trazer uma série de problemas para os municípios.

Por isso, o Governo do Estado oferece aos gestores municipais um curso de capacitação para auxiliar as prefeituras na elaboração do Plano Municipal de Arborização Urbana, que é exigido pelo Ministério Público do Paraná.

Só neste ano 200 profissionais, de 128 municípios participaram dos seis cursos realizados em Maringá, Goioerê, Cascavel, Francisco Beltrão, Umuarama. Em Ponta Grossa a capacitação aconteceu nesta quarta e quinta-feira, para gestores de municípios da região dos Campos Gerais. Outras seis capacitações estão previstas para 2015, para abranger todas as cidades do Paraná.

“Todo mundo gosta do contato com a natureza e por isso trabalhamos para ter uma arborização de qualidade em todos os municípios paranaenses”, explica o engenheiro florestal José Volnei Bisognin, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), um dos ministrantes do curso. A capacitação é realizada em parceria pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano, o IAP, a Copel e o Ministério Público do Paraná.

ESPÉCIES DE ÁRVORES - José Volnei Bisognin explica que o curso aborda questões de legislação ambiental e os aspectos técnicos que devem estar inclusos no plano, como a largura das calçadas, a sinalização de trânsito e o mapa da rede elétrica municipal, além de questões ambientais e as características das espécies que podem ser manejadas.

“Cada município decide qual planta se adapta melhor a seu ambiente, mas algumas espécies não são adequadas. As árvores frutíferas, por exemplo, só devem ser plantadas em terrenos particulares, porque nas ruas podem trazer alguns problemas, como a atração de insetos e até possíveis acidentes”, ressalta o engenheiro. “Outras espécies, como a murta, são proibidas por atraírem bactérias que atingem a citricultura, prejudicando os agricultores que trabalham com essa cultura”, afirma.

REDE ELÉTRICA - Outra questão importante é com relação à rede de energia. No curso, a engenheira florestal da Copel, Luciana Leal, orienta os gestores sobre os cuidados próximos a postes e fios elétricos.

“Uma arborização mal manejada traz uma série de riscos, como acidentes com a rede de energia e queda de árvores. Espécies que não admitem podas, como as palmeiras, não podem ser plantadas embaixo dos fios, justamente para evitar problemas futuros”, explica.




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