Presidente da ABRAVEA e comitiva pedem a volta da obrigatoriedade do uso de extintores em carros de passeio

Data 13/10/2015 | Assunto: Notícias (Antigas)

Com uma grande comitiva de políticos e empresários, o presidente da Associação Brasileira de Vistoriadores e Distribuidores de Extintores (ABRAVEA), Igolvani Baschiroto, entregou ao secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, um manifesto contra a decisão de não obrigatoriedade do uso do extintor nos carros de passeio. Inconformados, em nome do grupo, ele questiona: “a vida do motorista de carros de passeio e de todos os seus ocupantes vale menos do que a vida dos motoristas de táxi e seus passageiros?” Baschiroto e comitiva buscam apoio para que a decisão do Conselho Nacional de Transporte (CONTRAN) sobre a não obrigatoriedade do uso extintores em carros de passeio seja revista. Caso contrário haverá demissão de mais de 20 mil trabalhadores em toda a cadeia produtiva e de distribuição do produto, além do prejuízo de milhões em impostos, além do grave risco de morte de centenas de pessoas. O ato se deu no gabinete de Ratinho Junior, na tarde desta terça-feira, 13.
Com uma grande comitiva de políticos e empresários, o presidente da Associação Brasileira de Vistoriadores e Distribuidores de Extintores (ABRAVEA), Igolvani Baschiroto, entregou ao secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, um manifesto contra a decisão de não obrigatoriedade do uso do extintor nos carros de passeio. Inconformados, em nome do grupo, ele questiona: “a vida do motorista de carros de passeio e de todos os seus ocupantes vale menos do que a vida dos motoristas de táxi e seus passageiros?” Baschiroto e comitiva buscam apoio para que a decisão do Conselho Nacional de Transporte (CONTRAN) sobre a não obrigatoriedade do uso extintores em carros de passeio seja revista. Caso contrário haverá demissão de mais de 20 mil trabalhadores em toda a cadeia produtiva e de distribuição do produto, além do prejuízo de milhões em impostos, além do grave risco de morte de centenas de pessoas. O ato se deu no gabinete de Ratinho Junior, na tarde desta terça-feira, 13.

Junto com o manifesto, Ratinho Junior recebeu um dossiê contendo documentos que questionam a decisão que o setor considera “intempestiva, descabida e arbitrária”. Para provar a posição do grupo, no documento há também depoimentos de especialistas, algumas pesquisas feitas por entidades, como Corpo de Bombeiros, Polícias Rodoviárias, Civil e Militar, Detrans, empresas seguradores e, inclusive, algumas reportagens sobre o tema. “Nós queremos uma avaliação equilibrada, concreta e justa, pois, atualmente há uma frota de 35 milhões só de carros de passeio em circulação no Brasil. São 35 milhões de vidas em risco”, garantiu o presidente da ABRAVEA.

POLÊMICA - O grupo não consegue entender qual a razão que os extintores de incêndio continuam sendo obrigatórios apenas para táxis, caminhões, ônibus e caminhonetes. “As autoridades que tomaram a decisão da não obrigatoriedade do uso desses extintores, então, reconhecem que há riscos para a vida e para o patrimônio das pessoas. Mas só para alguns? Isto é um absurdo. Esta decisão é, no mínimo, suspeita”, detonam. Para eles, esta decisão deve ser investigada para saber a “quais interesses ela serve”.

De acordo com documentos, em um comparativo entre os meses de janeiro de 2013 e janeiro de 2014, elaborado pelo Corpo de Bombeiros da Paraíba, houve um aumento de 140% de incêndios em veículos de passeio. E, ainda, de acordo com a FENASEG, de aproximadamente 15 milhões de veículos assegurados, 4.091 pegaram fogo. “Como a frota total de veículos no País é de 40 milhões, equivale dizer que 10.800 de carros são incendiados por ano”, afirma o presidente.

Baschirotto lembra que, no Brasil, o uso de extintor de incêndio em carros se tornou obrigatório em carros de passeio desde 1972, pelo Resolução nº 410/68, sobre o Decreto 62.127 de 16 de janeiro de 1968, que havia tornado eu uso obrigatório em veículos de carga e transporte coletivo. Já de fábrica, os carros passaram e trazer o extintor desde 1970, pelo mesma Resolução 410/68. Mas a não obrigatoriedade do extintor de incêndio foi divulgada em Diário Oficial em 18 de setembro de 2015.

Junto com o presidente, além de empresários, fabricantes e distribuidores do produto estavam o deputado estadual Paulo Litro, prefeitos de Nova Esperança do Sudoeste< Jair Stange; de São Jorge do oeste, Gilmar Paixão, de Renascença, Lessir Bortoli, e alguns vereadores da Região Sudoeste do Paraná.




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