"Gestão de Riscos Urbanos" teve palestras, reuniões, mesas-redondas e visita ao local de estudo

Data 20/02/2016 | Assunto: Notícias (Antigas)

Chega ao fim o terceiro módulo do “Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro em Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense” que aconteceu nesta semana, no auditório da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Serviço Social Autônomo (SEDU/Paranacidade), em Curitiba. A segunda semana do módulo vai acontecer entre os próximos dias 14 e 18 de março. O Ateliê-projeto é sobre "Gestão de Riscos Urbanos", e tem como tema o case da Vila Margarida, no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que tem problema de inundação. Nesta semana, a programação privilegiou palestras com especialistas em gestão de riscos, mesas redondas,, além de reunião com representantes da Infraero e visita ao local de estudo.
Chega ao fim o terceiro módulo do “Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro em Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense” que aconteceu nesta semana, no auditório da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Serviço Social Autônomo (SEDU/Paranacidade), em Curitiba. A segunda semana do módulo vai acontecer entre os próximos dias 14 e 18 de março. O Ateliê-projeto é sobre "Gestão de Riscos Urbanos", e tem como tema o case da Vila Margarida, no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que tem problema de inundação. Nesta semana, a programação privilegiou palestras com especialistas em gestão de riscos, mesas redondas,, além de reunião com representantes da Infraero e visita ao local de estudo.

De acordo com o professo-doutor Gilles Hubert, especialista em meio ambiente e riscos urbanos. da Université Paris-Est Marne-la-Vallée, que ministra o curso com a ajuda da tradutora Laura Pereira, esta primeira semana serviu para o estudo de caso, com visitas técnicas à área do "case" e para um levantamento e diagnóstico real da situação. Este é o passo final para que se consiga realizar a fundamentação do projeto que será elaborado na segunda semana desta Pós-Graduação. No último dia, os participantes se dividiram em cinco grupos, assim denominados: aleatório, vulnerabilidade, território, político e "benchmark" (ou referência), e analisaram diferentes pontos do estudo para, ao fim, entrarem em acordo para definir o diagnóstico.

CASO REAL
- O projeto será apresentado à Prefeitura de São José dos Pinhais, como colaboração para que o problema de inundação no local seja resolvido integralmente. Vale ressaltar que entre estas duas semanas, os participantes, entre eles engenheiros, arquitetos, técnicos superiores, agentes públicos e dirigentes de instituições, empresas de desenvolvimento e de serviços urbanos, trabalharão à distância na elaboração do projeto. Paea isto, haverá levantando de informações complementares, trabalhos cartográficos e outros.

De acordo com o economista Gustavo Mattana, o curso é muito proveitoso por causa da equipe multidisciplinar, ou seja, todos os participantes têm acesso à compreensões de outros campos de conhecimento. "Eu, por exemplo, avancei nos conhecimentos de recursos hídricos, governança, questões jurídicas e aprendi muito com o pessoal da engenharia e com o jurídico", avaliou. Para ele, a maior contribuição do professor Gilles Hubert, não é só com a teoria, mas com a sua vivência em grandes casos internacionais, com organismos multilaterais.

Já para tecnólogo em gestão ambiental, Maurício Jober da Silva, o que o agradou sobre o curso, foi a metodologia de Ateliê-projeto, onde o participante não faz o trabalho sozinho. "A cada final de módulo é gerado um trabalho colaborativo de todos os participantes. Além disso, o tema é muito interessante, pois se trata de uma problemática real e atinge não só o município de São José dos Pinhais, como Curitiba e Região Metropolitana", destaca.

Sobre o formato Ateliê-projeto, o diretor da Câmara França-Brasil e coordenador da Formação em Sustentabilidade Urbana, Carlos Sérgio Asinelli, ressalta que este é um conceito da metodologia de formação-ação, que aplica a multidisciplinaridade, com participantes de diversas graduações, como engenheiros, arquitetos, advogados, sociólgos, entre outros. "Isso faz com que o projeto final seja mais completo, pois tem a visão holística e opinião técnica de pessoas de diferentes áreas, que podem contribuir com os seus conhecimentos", diz.

Para o diretor financeiro e administrativo do Paranacidade, Cláudio Stabile, pelo seu trabalho do dia-a-dia ser interno e burocrático, e por não ter a experiência prática dos problemas e soluções na área do desenvolvimento urbano, o curso lhe proporcionou a chance de conhecer, na prática, aquilo que ele só analisa via documentos. "Outro ponto positivo é a qualificação individual de cada membro do grupo que culmina com visões diferenciadas e enriquece o trabalho, afirma".

Além disso, o professor Gilles traz exemplos de cases similares e soluções que foram aplicadas em países desenvolvidos, e podem inspirar ou dar uma ideia de solução para o problema para ser aplicado na área do "case".

O curso é promovido pelo Serviço Social Autônomo – Paranacidade -, em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU), com a Universidade Livre do Meio Ambiente – UNILIVRE -, com a Universidade de Tecnologia de Compiège – UTC e a L’Alliance -, formada pelas Escolas de Engenharia, Administração e Arquitetura de Nantes – França -, mais Fomento Paraná, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Caixa Econômica Federal, teve início em outubro de 2015 e prossegue neste ano. No total, o curso é composto de cinco módulos.











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