Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro retoma a segunda parte de aulas sobre “Gestão de Riscos Urbanos”
Data 15/03/2016 | Assunto: Notícias (Antigas)
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O Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro em Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense começou nesta segunda-feira, 14, a sua segunda parte do Ateliê-Projeto sobre “Gestão dos Riscos Urbanos” no auditório do prédio da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU) e irá até sexta-feira, 18. O estudo prático deste módulo recai sobre a realidade de recentes alagamentos ocorridos na Vila Margarida; na área onde inicia o Canal fechado do Rio Ressaca; e na ocupação irregular no final da rua Marechal Hermes, onde será feito um trabalho preventivo, em São José dos Pinhais.
O Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro em Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense começou nesta segunda-feira, 14, a sua segunda parte do Ateliê-Projeto sobre “Gestão dos Riscos Urbanos” no auditório do prédio da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU) e irá até sexta-feira, 18. O estudo prático deste módulo recai sobre a realidade de recentes alagamentos ocorridos na Vila Margarida; na área onde inicia o Canal fechado do Rio Ressaca; e na ocupação irregular no final da rua Marechal Hermes, onde será feito um trabalho preventivo, em São José dos Pinhais.
Os participantes se reuniram, na tarde de ontem, em três grupos para estudarem a limitação do tema do case escolhido como laboratório de estudo e à tarde apresentaram o fechamento do diagnóstico já trabalhado na última semana de estudos e que dará o início do fio condutor do trabalho preliminar, como parte, de um Plano Integrado de Saneamento Ambiental. Ainda, nesta semana, os participantes terão um novo encontro com os representantes da Infraero, no Aeroporto Afonso Pena, onde também são realizadas obras.
Entre as conclusões está a certeza de que o solo do aeroporto é impermeável, pois não absorve as águas das chuvas. Daí a necessidade de intervenções com soluções para que a água possa ser absorvida e escoada. O primeiro grupo pediu a busca de soluções geodésicas. Já, o segundo grupo fez um estudo sobre a incidência das chuvas no local, com a busca do caminho natural das águas e das soluções de drenagem do solo.
O terceiro grupo fez pesquisas sobre a legislação que deve ser respeitada na realização deste trabalho. Foram relacionadas as Leis: 6.766/79, de Uso e Ocupação de Solo; 9.433/97, de Recursos Hídricos; 10.257/2001, do Estatuto da Cidade; 11.445/2007. De Saneamento Básico; 12.608/2012, de Proteção e Defesa Civil; 1.972/2012 Plano Diretor; 10.257/2001, Cadastro Nacional de Municípios; e a Constituição Federal de 1988. “Nenhum ato pode ser realizado sem o respeito às Leis”, resumiu o diretor da Câmara França-Brasil e coordenador da formação em sustentabilidade urbana, Carlos Sérgio Asinelli.
SOBRE A PÓS - O curso, promovido pelo Serviço Social Autônomo – Paranacidade -, em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU), com a Universidade Livre do Meio Ambiente – UNILIVRE -, com a Universidade de Tecnologia de Compiège – UTC e a L’Alliance -, formada pelas Escolas de Engenharia, Administração e Arquitetura de Nantes – França -, mais Fomento Paraná e Caixa Econômica Federal, e que teve início em outubro de 2015, tem como foco a formação profissional dos gestores e técnicos superiores dos municípios e instituições dedicadas ao desenvolvimento sustentável das cidades do Paraná.
Carlos Sérgio Asinelli acompanha os trabalhos realizados no ateliê, sob a orientação do professor doutor Gilles Hubert, da Université Paris-Est Marne-la-Vallée, especialista em meio ambiente e riscos urbanos. Em todas as ocasiões ele é traduzido por Laura Pereira. Entre os participantes estão engenheiros, arquitetos, técnicos superiores, agentes e dirigentes de instituições ou empresas de desenvolvimento ou de serviços urbanos.
Durante a semana, haverá "intervenções", ou seja, aulas e conversas com visitas técnicas à área de estudo e mais trabalhos em grupo. As aulas prosseguirão até sexta-feira, 18.
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