Hackathon vai deixar legado de novas ideias para transformar e melhorar os serviços públicos do Paraná

Data 08/10/2016 | Assunto: Notícias (Antigas)

Divididos em 11 equipes de trabalho e criação, dezenas de cabeças jovens e inovadoras se propõem a transformar parte da realidade dos serviços públicos. Eles são os participantes do Hackathon Paraná 2016. Para isto, confinados nos espaços adaptados da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Serviço Social Autônomo (SEDU/Paranacidade), eles põem foco em dois temas: Transporte Público, Pesquisa Origem e Destino; e Transparência em Obras Públicas, Fiscalização e Supervisão. “Somos um País de obras iniciadas e inacabadas. Temos de colocar um ponto final nesta indecência e melhorar a gestão pública. O Hackathon traz cabeças jovens e pensantes, com gana de transformar e melhorar o mundo. Eles ainda contam com a experiência dos mentores que os estimulam e instigam”, argumenta o secretário da Pasta, Ratinho Junior.
Divididos em 11 equipes de trabalho e criação, dezenas de cabeças jovens e inovadoras se propõem a transformar parte da realidade dos serviços públicos. Eles são os participantes do Hackathon Paraná 2016. Para isto, confinados nos espaços adaptados da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Serviço Social Autônomo (SEDU/Paranacidade), eles põem foco em dois temas: Transporte Público, Pesquisa Origem e Destino; e Transparência em Obras Públicas, Fiscalização e Supervisão. “Somos um País de obras iniciadas e inacabadas. Temos de colocar um ponto final nesta indecência e melhorar a gestão pública. O Hackathon traz cabeças jovens e pensantes, com gana de transformar e melhorar o mundo. Eles ainda contam com a experiência dos mentores que os estimulam e instigam”, argumenta o secretário da Pasta, Ratinho Junior.

Entre os mentores está o deputado estadual Guto Silva – que, junto com Ratinho Junior, também é um dos idealizadores do Hackathon Paraná 2016. Ele se mostra surpreso com a qualidade dos concorrentes. “Eu fiquei muito surpreso com a qualidade dos trabalhos e com as excelentes ideias. É natural que tivemos, na mentoria, este papel de trazer para o mercado a realidade de quem consome os serviços públicos. Alguns tentaram ir no sentido da área privada, fugindo do tema do Hackathon. Então provocamos a mudança, para que eles levassem em consideração como o usuário, o cidadão, estaria impactado, assim como o cliente, o Governo do Estado”, explicou. 

Guto Silva disse que, de forma geral, são “grandes ideias”. Para ele, falta apenas lapidar, preparar um pouco mais o produto. “Mas estou bem impressionado, de forma muito positiva, porque nas três mesas em que passei como mentor, observei muita qualidade técnica. Quando questionados, responderam com entusiasmo. Acho que é uma iniciativa é muito boa. Fantástica mesmo”, destacou. Das três equipes que ele viu, Guto considera todas as ideias viáveis, todas com possibilidades de virarem negócios.

Da mesma forma pensa a mentora que representa a IBM, Priscilla Parodi. Ela viu que a maioria focou no desafio da mobilidade urbana. “Achei muito legal, pois a plataforma da Bluemix está disponibilizada e vi vários grupos já utilizando as aplicações e os serviços. Eles estão bem engajados”, disse.

UMA GRANADA - Para o mentor da Renault do Brasil, Alexandre Grenteski, no processo de mentoria ninguém deve esperar que se criem boas ideias na cabeça das pessoas. A intenção é de, apenas, melhorá-las, independentemente de opiniões. “Em todas as equipes que eu vou, eu ouço, atendo, faço perguntas e não dou respostas”, afirma. Questionado se ele usa de maiêutica (Método Socrático que obriga a pessoa a refletir e buscar as próprias respostas, o conhecimento), ele diz que sim, que instiga. “Ao sair de perto da equipe, eu olho para todos os integrantes e faço o sinal de como se eu estivesse retirando o pino de uma granada. Em seguida, eu a jogo sobre eles e saio de perto”, comparou, rindo. 

Grenteski, que vem de uma empresa privada, se mostrou admirado com o que viu nas dependências da SEDU e Paranacidade. “Parece um outro mundo encontrar tanta abertura e modernidade de conceitos dentro da administração pública. Com certeza a liderança de Ratinho Junior faz toda a diferença e o resultado é esta transformação e avanços na gestão pública”, argumentou.

Já, para a mentora, engenheira civil do Paranacidade, Camila Scucato, o que chamou a atenção foi a escolha de poucas equipes para a problemática de obras públicas. “Entendo que o desafio de obras públicas é maior do que o de mobilidade, pela distância que estes jovens estão do assunto. É uma área nova, a qual eles não estão acostumados a lidar. Portanto, as equipes que escolheram este tema, realmente encararam um desafio maior. Todas as ideias que vi, quanto à fiscalização de obras, são viáveis e muito interessantes. Realmente são ideias que nos ajudariam muito. 

INSTANTES DE PAZ - Os participantes têm momentos para descanso, para alimentação e para espairecer com música, videogame, ou outra ocupação qualquer. “Os intervalos proporcionam alívio ao cérebro. Eu os vejo como pessoas que parecem não pertencerem ao nosso mundo comum. São muito especiais, pensam em outra rotação. Este grupo de jovens, juntos, parece ter o poder de destruir ou reconstruir o nosso mundo de valores”, avaliou o fotógrafo da SEDU, Valdelino Pontes, que trabalha sozinho e já fez milhares de fotos do encontro.

Daniel Romanowski, coordenador Administrativo do Paranacidade e um dos organizadores do evento, lembra que todos os participantes estão focados no desenvolvimento das ideias. “São parceiros para um mundo melhor, pertencem a diferentes segmentos de atividades e, ainda, recebem ajuda de mentores para incubar essas ideias até a resolução do trabalho que será concluído até às 12 horas deste domingo, 09. A partir das 13h30, cada equipe terá de três a cinco minutos para defender a própria ideia. Todos os resultados ficarão à disposição do domínio público”, explica. Entre outros prêmios, os vencedores ganharão da IBM, US$ 120 mil no ano todo para melhorar o seu projeto. 

Entre os concorrentes está Daniel Skroski, que é designer na empresa Duplo D. Ele e sua equipe escolheram trabalhar sobre o tema de Transporte Público, Pesquisa e Origem, com a proposta de “Rotas Inteligentes”. “Estamos aplicando todo o nosso conhecimento e criatividade”, garante. Neste sábado, ele e sua equipe tiveram a oportunidade – como todos os demais – a mostrar, rapidamente, o cerne de suas ideias. E cada equipe já começou a receber notas pela apresentação do design, desenvolvimento e do negócio proposto. Depois, todos os mentores presentes compuseram quatro times, com dois representantes de cada uma dessas áreas, para visitarem três equipes e fazerem mentorias de 20 minutos com cada uma delas. 

SÁBADO DE MANHÃ - No início deste sábado, 08, o representante da IBM, um dos apoiadores do evento, Ezequiel Kwasnicki, apresentou uma plataforma da empresa chamada "Bluemix". Trata-se da oferta mais recente de nuvem da IBM. Permite que as organizações e desenvolvedores criem, implementem e gerenciem aplicativos na nuvem de maneira fácil e rápida. 

A representante do SEBRAE, Yara Lúcia de Menezes Garcia, falou sobre o funcionamento dos “pitches” e os horários: às 12 horas: Business; às 15 horas: Design; às 21 horas: Desenvolvimento; à zero hora: Business; às 03 horas: Design; às 06 horas: Desenvolvimento. Também discorreu sobre a sistemática do evento, com as mentorias acontecendo das 16 até às 18 horas deste sábado e das 08 às 09h30 de domingo, 09. Sempre contando com uma equipe de retaguarda, como as copeiras, pessoal de higiene e limpeza, enfim toda a equipe de profissionais da SEDU e Paranacidade.

Ao meio dia deste domingo, 09, todos devem concluir os seus trabalhos. Eles serão apresentados após o almoço, a partir das 13h30, quando serão selecionados e premiados pela Comissão Julgadora as melhores propostas e ideias para melhorar o serviço público no Paraná.





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