O Hackathon Paraná 2016 mostra uma geração de brasileiros exemplares e vencedores

Data 11/10/2016 | Assunto: Notícias (Antigas)

O Hackathon Paraná 2016, que terminou neste domingo, 09, mostrou uma geração de brasileiros exemplares, preocupados também com o meio ambiente. Educados, compenetrados, bem humorados, civilizados, nenhuma sujeira, tudo bem cuidado, e o copo usado no primeiro dia para o café, refrigerante, suco ou água, acompanhou, cada um deles, até o último momento. “Para economizar e poluir menos o meio ambiente”, explicaram, sempre com sorrisos.
O Hackathon Paraná 2016, que terminou neste domingo, 09, mostrou uma geração de brasileiros exemplares, preocupados também com o meio ambiente. Educados, compenetrados, bem humorados, civilizados, nenhuma sujeira, tudo bem cuidado, e o copo usado no primeiro dia para o café, refrigerante, suco ou água, acompanhou, cada um deles, até o último momento. “Para economizar e poluir menos o meio ambiente”, explicaram, sempre com sorrisos. 

Foram dezenas de jovens participantes, mentores, acadêmicos, apoiadores, profissionais das mais diferentes áreas, voluntários, além das equipes da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Serviço Social Autônomo (SEDU/Paranacidade) reunidos desde a sexta-feira à noite, 07, nas dependências dos dois órgãos. Ao final, no domingo, o Hackathon premiou duas equipes, a Caps e a Mobi Dataminer, selecionadas pela excelência das propostas apresentadas à melhoria dos serviços públicos do Paraná. 

O secretário da SEDU, Ratinho Junior, agradeceu a todos e cumprimentou os vencedores. “Premiamos duas equipes. Mas, neste Hackathon, todos são vencedores. Mesmo os jovens que não receberam prêmios apresentaram excelentes ideias e deverão ser contatados pelos nossos técnicos para futuras conversas”, enfatizou.

OS PREMIADOS - A Caps foi a grande vencedora, com o primeiro lugar. A equipe criou um aplicativo em que o cidadão que usa o transporte público poderá conversar com um robô, na figura de uma capivara, e esta lhe indica como a pessoa pode chegar a determinado local. De uma forma casual e impessoal, a conversa ocorre em uma espécie de “chat” com a capivara, que dá dicas, inclusive alertando para o uso de um casaco, pois “a temperatura da cidade está fria”.

Já a equipe Mobi Dataminer, que recebeu o segundo prêmio, utilizou aplicativos chamados “beacons”. Ferramentas que possuem inúmeras utilidades, para serem instaladas dentro dos ônibus, nos terminais e tubos. Cada vez que o cidadão passa por um desses “beacons”, o Bluetooth do celular é automaticamente ligado, gerando informação sobre a lotação, tempo de espera e os deslocamentos dos ônibus. 

Da Comissão Julgadora, Benício José de Oliveira Filho e Thiago Y. Matsumoto acreditam que a equipe Caps foi a vencedora pela capacidade de inovar. Entre os destaques, estão a interface de inteligência artificial utilizada, bem como a figura da Capivara, ligada à própria cidade de Curitiba e com capacidade de atrair o público. 

Além disso, eles apontam que a ferramenta tem a capacidade de interagir com as pessoas. “E inclui uma questão importante: a acessibilidade, ou seja, pessoas com deficiência visual e auditiva também podem utilizar o aplicativo”, lembram.. 
Matsumoto enfatizou também a interação da equipe. Ela já veio formada para o Hackathon Paraná 2016 e isto foi muito importante. "Desde o primeiro momento eu senti a energia da equipe muito boa. E isso é muito importante durante todo o processo, inclusive nos “pitch” (momentos de paradas e impulsos para apresentações). Este entrosamento lhes permitiu formarem uma equipe competente. O que, com certeza, ajudou para chegarem à vitória", afirmou. 

Enquanto a equipe vencedora apresentou uma evolução, a segunda mostrou o uso de uma solução simples para algo complexo. O destaque da equipe Mobi Dataminer foi pelo cenário de aplicar a tecnologia da Internet, de uma maneira que não necessita de muito engajamento público, pois é automático. O engajamento, aliás, foi um dos pontos mais questionados pelos jurados. 

“Esta solução é interessante, porque a aplicação é de baixo custo, de uso fácil e gera um grande impacto na população. O melhor dos mundos, seria aproveitar as duas melhores soluções apresentadas pelas duas equipes e juntar em uma só", afirmou Oliveira Filho.

Para ele, o engajamento de todos foi destaque. “O engajamento do pessoal do SEBRAE, das mentorias, dos concorrentes foi super legal. Todos mantiveram o ambiente agradável e bem humorado, com uma ótima interação”, disse. 
Outro detalhe apontado no evento foi “a civilidade, a educação e o excelente comportamento de todos os jovens confinador por quase 30 horas em um fim de semana”, disse o arquiteto, assessor técnico de Planejamento do Paranacidade, Giancarlo Rocco, que também faz parte da equipe de organizadores do Hackathon Paraná 2016. E eles já começam a pensar o que poderá ser, ainda melhor para o próximo, o de 2017.





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