No Dia Internacional da Mulher os exemplos de superação e resiliência

Data 08/03/2017 | Assunto: Notícias (Antigas)

De origens diversas, inteligentes, bonitas, elegantes, simpáticas, sem nunca descerem do salto, a maioria com diploma universitário, cursos de Pós-Graduação, Especialização, Mestrado e MBA, domínio de outros idiomas, viagens nacionais e internacionais. Assim são as mulheres da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Serviço Social Autônomo - SEDU/Paranacidade – e da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - COMEC. No total são 105 mulheres em um mundo, até há pouco tempo masculino, da política e da administração pública. Elas se cruzam, rápidas, pelos corredores, elevadores, salas, em encontros de trabalho ou estudos, seminários ou em algumas comemorações. No entanto, quando há tempo, em conversas, se descobre ricas histórias de vida, de superação e resiliência. Exatamente como boa parte das mulheres brasileiras. Mulheres guerreiras e exemplares.
De origens diversas, inteligentes, bonitas, elegantes, simpáticas, sem nunca descerem do salto, a maioria com diploma universitário, cursos de Pós-Graduação, Especialização, Mestrado e MBA, domínio de outros idiomas, viagens nacionais e internacionais. Assim são as mulheres da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Serviço Social Autônomo - SEDU/Paranacidade – e da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - COMEC. No total são 105 mulheres em um mundo, até há pouco tempo masculino, da política e da administração pública. Elas se cruzam, rápidas, pelos corredores, elevadores, salas, em encontros de trabalho ou estudos, seminários ou em algumas comemorações. No entanto, quando há tempo, em conversas, se descobre ricas histórias de vida, de superação e resiliência. Exatamente como boa parte das mulheres brasileiras. Mulheres guerreiras e exemplares.

Deste total de 105 mulheres, 73 tem curso superior. Entre elas, há advogadas, engenheiras, arquitetas, urbanistas, fotógrafas, jornalistas, administradoras, economistas, tecnólogas, geógrafas, ambientalistas, comunicadoras e ainda outras profissões. Delas, 19 têm Curso de Especialização, 25 com Pós-graduação e oito têm Mestrado e MBA nas mais diversas áreas do conhecimento. Há, ainda, 25 mulheres que falam outros idiomas como inglês, espanhol, francês, italiano e japonês. Profissionais dedicadas e responsáveis, todas têm dupla ou tripla jornada de trabalho, além de ser mãe, mulher, companheira, namorada, noiva, filha, irmã e sem jamais descuidar da própria aparência.

O secretário da SEDU, Ratinho Junior, destaca nessas mulheres “a capacidade do ser humano de ultrapassar limites, tirando de dentro de si força para superar alto grau de dificuldade e de sofrimento. Algumas, mesmo com perdas de filho, de mãe, marido, elas conseguiram retirar forças das entranhas do seu próprio ser para superar a dor e continuarem a viver”. Entre as histórias de superação, uma delas, com Curso Superior, se permitiu ficar sob o domínio de drogas pesadas por 10 anos. Ela conta que chegou “ao fundo do poço”. Mas, com ajuda da família, de amigos e de profissionais, conseguiu se recuperar. “Estou limpa há 11 anos e meio”, diz feliz, exibindo a foto da família que constituiu neste tempo. Como se fosse pouco, no dia em que estava indo à Maternidade para dar à luz ao seu único filho, hoje, com 10 anos de idade, recebeu o comunicado que o marido tinha sofrido um sequestro. “Dias difíceis, mas já superados”, atestou, segura.

SUPERAÇÃO - As histórias são muitas. (Preserva-se os nomes.) Outra delas, divorciada, mas com uma bela jovem filha resultado desta união, se casa de novo. A filha queria visitar o pai que morava no Rio de Janeiro. Tudo pronto para a viagem, quando recebeu a notícia do assassinato do pai da menina, em uma das ruas do Rio de Janeiro. Uma perda irreparável para a filha. Dores imensuráveis. Dor como a de uma jovem mãe que, de repente, viu o filho brincar o dia inteiro ao ar livre. E, à noite, gritar de dor nos dedos, enquanto brincava ao telefone. O pai lhe disse que era excesso de digitação e pediu que ele parasse com a brincadeira. Mas o garoto começou a gritar de dor de cabeça e caiu ao chão. Os pais, assustados, o levaram imediatamente ao Hospital. Dois dias em coma que culminou com a morte, por aneurisma cerebral. “Como entender isto? Como aceitar isto em uma criança saudável de apenas 12 anos?”, questiona a mãe, que até hoje tenta se recuperar desta tragédia. Mesmo na dor, ela continua a trabalhar, a sorrir e a distribuir afeto ao seu redor.

As histórias de vida são muitas e exemplares. Há a história da mãe que abandonada, trocada pela secretária quase adolescente, fica sozinha com três filhos para criar e sem pensão alimentícia. Pois, ela não se abateu. A pé, no frio de Curitiba ou debaixo do sol, ela conseguiu, por muitos anos, levar pelas mãos, e no colo, junto com malas escolares, sacolas e bolsa, os três filhos para suas respectivas escolas e continuar a trabalhar, em casa e na SEDU. Formou os três filhos, casou dois deles e depois também disputou um vestibular na Universidade Federal do Paraná e se graduou. Mas ela não parou aí, fez duas Pós-Graduação, em Gestão Pública e Gestão de Pessoas. E, como as demais, é apontada como exemplo.

A NOVA GERAÇÃO - Mas há, ainda, as muito jovens que  saíram do conforto de suas casas e se lançaram na aventura de ganhar a vida. Uma delas, aos 19 anos, deixou a casa da mãe e veio para Curitiba. Aos 16 anos trabalhava em um lacticínio, no interior do Paraná. Pediu a conta e com R$ 1.200,00 veio para Curitiba. No bairro Água Verde, achou uma amiga e um lugar para morar. Em troca de fazer toda a limpeza, cozinhar, cuidar do jardim, dos bichos, além de ajudar a protetora em uma ONG que abrigava crianças, ela não pagava nada. “Mas também não ganhava nada”, diz, rindo. Neste tempo, rodando a cidade de carro com a sua benfeitora, ouvia duas vozes femininas, em uma Rádio, pelas quais se apaixonou. Um dia conheceu as radialistas e se tornaram amigas.

Tempos depois, a benfeitora morreu e a jovem se viu sozinha em Curitiba. Ganhou o apoio de uma das radialistas que a levou para morar com ela. Nesta casa, ela fazia parte da família e foi aprendendo a crescer. Com apoio da amiga, foi ser frentista. Com o salário do posto, fez vestibular para Direito e passou. Hoje, formada, ganhou um espaço na SEDU e vai fazer o concurso para a Ordem dos Advogados do Brasil.
 
Há, ainda, jovens que já moraram até no exterior, na Nova Zelândia e nos Estados Unidos, em San Diego e em Orlando. Com apenas 29 anos, com Curso Superior, ela fala inglês, japonês e estuda espanhol. “É a nova geração de mulheres exemplares, educadas e lindas. São mulheres que trabalham, estudam e vivem plenamente, ajudando na construção e no desenvolvimento de um Paraná, de um País melhor”, afirma o diretor-geral da SEDU, João Carlos Ortega.






Está notícia foi publicada no PARANACIDADE https://www.paranacidade.org.br

Endereço desta notícia:
https://www.paranacidade.org.br/modules/noticias/article.php?storyid=2056