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Notícias

09/05/2020

Isolamento social revela necessidade de resiliência e de capacidade para absorver inovações no trabalho

Uma série de reuniões à distância, organizada inicialmente para aproximar as pessoas e marcar a presença da diretoria no processo de produção, acabou superando todas as expectativas e revelou a capacidade de resiliência do corpo funcional do Serviço Social Autônomo (Paranacidade, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas – SEDU). “Do primeiro encontro, com a diretora de Operações, Camila Mileke Scucato, e com o diretor de Administração e Finanças, Elizeu Chociai, ao último, com as gerências regionais e seus técnicos e com as equipes de todos os setores, a palavra recorrente foi ‘colaboração’. A distância, promovida pela pandemia do coronavírus, acabou aproximando as pessoas. Há uma grande sensação de pertencimento, uma enorme disposição para o trabalho, para apoiar o colega e vencer, não apenas as tarefas do dia a dia, mas desafios maiores”, assegura o superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini.

Os encontros remotos, realizados por aplicativos, na internet, mostraram que as dificuldades impostas pelo distanciamento social trouxeram à tona a capacidade de cada um de resistir a adversidades. A abordagem de assuntos profissionais ganhou força, com intervalos rápidos, para abordagens descontraídas do cotidiano dos dias atuais – o isolamento social está em vigor, no Paranacidade, desde 22 de março –. “Falamos sobre o desempenho, as atribuições, os projetos em andamento. Houve reclamações e sugestões para melhorar os processos. Mas o principal foram as revelações sobre a importância do trabalho e as posturas pessoais diante da entidade. As pessoas, em todos os setores, mostraram enorme vontade de fazer melhor, de ajudar para que os processos fluíssem melhor. Foram mais além. Explicitaram a força que as relações humanas têm no trabalho”, assegura Cabrini, ao destacar, ainda, a palavra ’saudade’ e momentos descontraídos “em que um mostrou o cachorrinho, outro trouxe um gato, um terceiro apresentou os filhos. Nossa equipe gosta do que faz, dos colegas, do Paranacidade e está comprometida com a obtenção do melhor resultado”, afirma.

Camila Scucato valoriza o lado humano do trabalho. “Precisamos da família, dos amigos e dos colegas de trabalho. Querendo ou não, passamos mais tempo no trabalho, com os colegas, do que com a família. A convivência é importante. Sair para almoçar é um evento diário e percebemos a sua importância agora que não o temos”, lamenta.

Em uma das reuniões, conta Cabrini, o secretário João Carlos Ortega entrou para cumprimentar pelo desempenho e dar o seu apoio pessoal. “O esforço que fazemos vai refletir na melhoria da qualidade de vida nos 399 municípios do Paraná. Tenham a certeza de que o resultado será importante para as pessoas”, enfatiza o secretário.

Dois dias após o início do afastamento social, o Paranacidade estava trabalhando remotamente na mesma velocidade do período presencial. Em alguns casos, conta Elizeu Chociai, houve ganhos de produtividade. “Decorrentes da maior concentração permitida pelo isolamento. Em casa, o telefone toca muito pouco, não há pedidos de ajuda dos colegas e muito menos visitas de técnicos de Prefeituras, solicitando apoio presencial. Em alguns setores, que estavam com trabalho acumulado, hoje está tudo em dia”, garante Chociai.

Trabalhar remotamente com a mesma velocidade do sistema presencial é um dos desafios vencidos. Desta vez, pela preparação prévia do Paranacidade para o uso da tecnologia. No ano passado, a entidade fez investimentos em novos computadores e softwares para todo o corpo técnico e, a partir da iniciativa de técnicos e dos funcionários de Tecnologia de Informação –  TI, no desenvolvimento de ferramentas como o Portal dos Municípios, do DSS – um Sistema de Suporte à tomada de decisão composto de uma plataforma de relatórios gerencias – e do e-protocolo, do Governo do Estado. O terceiro pilar é o corpo funcional capacitado nos processos e disposto à implantação e à absorção de inovações.

Após a semana de encontros por vídeo conferência, Álvaro Cabrini faz algumas projeções sobre o que poderá acontecer no Paranacidade e com as pessoas em um mundo  pós-pandemia. “Foi extremamente gratificante conversar com cada pessoa. Elas mostraram grande resiliência, dedicação e vontade de fazer mais e melhor. São condições para enfrentar as fortes transformações que virão. Estamos prestes a criar um novo mundo. É a hora de rever valores e acabar com os preconceitos. Teremos um novo normal. Podemos crescer como seres humanos. Não seremos os mesmos e as empresas também não. Temos uma grande oportunidade para darmos um salto de qualidade. Quem perceber isso, com certeza estará melhor e mais forte ao final deste período de dificuldades”, argumenta Cabrini.    

 

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