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Notícias (Antigas)

23/06/2017

Ratinho Junior pede reforma profunda na vida pública ao falar no Congresso da UVEPAR

O secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, pediu uma reciclagem na vida pública, com menos ideologia e mais metodologia na política, ao falar no 1º Congresso Interestadual de União e Fortalecimento da Vereança – UVEPAR -, em Curitiba. Ele também fez uma análise da situação atual do País, ao apontar a necessidade de uma visão mais moderna de gestão pública, com inovação tecnológica. Apontou como saudáveis e importantes, para o País, as ações da Lava Jato. “Nós estamos expondo as vísceras da corrupção no Brasil para a população. Mas é preciso mais. É preciso também que se faça uma reforma profunda no setor público. Por exemplo, no Pacto Federativo. Não é possível mais Brasília ficar com 70% de tudo o que nós arrecadamos e pagamos de impostos. Não é possível mais. Não é possível o Estado organizado, como o Paraná, pagar pelo preço de estados incompetentes na área pública. Estados quebrados que vão pegar, hoje, R$ 8, R$ 10 bilhões dos cofres da União, enquanto o Paraná e outros estados organizados não tem o mesmo tratamento”, resumiu.

Ratinho Junior parabenizou a UVEPAR por realizar o debate, com palestrantes com conteúdo para auxiliar as Câmaras Municipais a buscarem soluções para o País, para a população, por meio de uma reciclagem de quem está na vida pública. Ratinho Junior também agradeceu a parceria com prefeitos e vereadores do Paraná que se cercam de equipes de profissionais competentes e ajudam na construção desta gestão pública moderna e transformadora. “Pois, assim, se fazem as parcerias e convênios com o Governo do Estado, com o apoio de deputados, da Agência de Fomento Paraná, com o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que nos levam a bater recordes em projetos de ações, obras e serviços para a melhoria da qualidade de vida da população. Fato reconhecido até pela doutora Ho Yin Cheng, da Secretaria do Tesouro Nacional. Nós só temos de agradecer e reconhecer o esforço de todos”, destacou.

Para o secretário do Desenvolvimento Urbano (SEDU), esta é a demonstração de uma organização responsável, de parceria com o município, com os vereadores, com o Governo do Estado, com a Fomento Paraná - o agente financeiro da SEDU e do Serviço Social Autônomo/ Paranacidade -, com o BRDE. “Sem dúvida, é uma demonstração de que o Paraná realmente tem conseguido estar na contramão de tudo isso que vem acontecendo no Brasil”, resumiu.

Lineu Tomass sugere Reforma Tributária Radical

No mesmo evento também estiveram presentes o Procurador Jurídico e o assessor de Relações Institucionais, ambos do Serviço Social Autônomo (Paranacidade, que executa a política da SEDU), e respectivamente os advogados Raul Siqueira e Lineu Tomass. O tema abordado por Tomass foi “Boas Práticas na Administração Pública”. Na ocasião, Lineu discorreu sobre a exigência da sociedade para um novo comportamento dos políticos. “O que não é difícil, basta que o político obedeça ao artigo 37 da Constituição Federal que exige obediência ás Leis pelo princípio inalienável da legalidade”, argumentou. Ele também sugeriu uma Reforma Tributária Radical em favor dos municípios.

Tomass sugeriu aos 500 vereadores presentes que lutassem para inserir, no documento do Congresso, na Carta de Curitiba, a exigência de uma reforma tributária radical. Recomendou a seguinte distribuição dos tributos gerados no País: os municípios ficariam com 55%, os Estados com 25% e à União caberiam 20% e a responsabilidade das forças armadas e serviço diplomático. “Hoje, a União fica com 64% dos tributos arrecadados, os municípios com 10%, o que é um absurdo, pois é o município que produz e gera toda a riqueza de nosso País”, destacou

Em sua fala, Tomass citou exemplos de boas práticas administrativas. Entre essas, a sua própria atuação como secretário das Administrações Regionais da Prefeitura de Curitiba, há alguns anos. Na época, ele elaborou uma tabela de preços públicos, que balizou o controle das licitações públicas de obras. “Com esta medida, evitamos a manobra de criação dos costumeiros cartéis que assolam a administração pública quando as empresas combinam aumento de preços e corroem os recursos públicos”, explicou.



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