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Notícias (Antigas)

09/08/2010

Paraná e Angola estudam parceria na área de mobilidade urbana

Segundo Paula, o foco do trabalho será na área de integração do transporte coletivo entre a capital angolana e sua região metropolitana. “O Paraná é bastante conhecido no exterior pelas suas bem-sucedidas soluções para o problema da mobilidade e do transporte de passageiros. Por isso, viemos conhecer este trabalho para uma futura parceria”, contou. Angola conta com 6,5 milhões de habitantes.

“Nós somos parceiros e estamos à disposição para firmar uma parceria, dentro das nossas possibilidades, para desenvolver as ações que asseguraram ao Paraná mais de sete anos de real acompanhamento da gestão pública e qualificação de seus servidores”, disse Lipski.

Lispki lembrou que, desde 2003, o Governo do Estado desenvolve ações para capacitação dos servidores municipais e de líderes públicos. Entre elas, o secretário enfatizou o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, que deverá contabilizar cerca de 20 mil alunos e atender 300 municípios, até o fim do ano.

“Em dez anos, teremos 50 mil servidores municipais graduados em gestão pública no Estado, principalmente naqueles com o menor IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]. Isto vai auxiliar os municípios na tarefa de pensar a cidade e de planejar as suas ações”, contou.

Transporte - O secretário apresentou as diretrizes e ações do Programa de Integração do Transporte (PIT), realizado pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), vinculada à Sedu, que tem como objetivo estabelecer um novo eixo de transporte entre Curitiba e Região Metropolitana.

Com investimentos de R$ 124 milhões, o programa prevê melhorias em 75 quilômetros de obras viárias, duplicação de vias públicas, construção de trincheiras e construção, reforma e ampliação de 17 terminais metropolitanos de transporte coletivo.

“A obra tem que servir à população e não sair da cabeça do prefeito. Por isso, orientamos os dirigentes municipais para que planejem as ações não apenas de seu mandato, mas a estruturem como políticas de governo, para que possam ter continuidade e dar conta das demandas da população”, ressaltou.

O secretário lembrou ainda que, por meio do PAC da Mobilidade, serão destinados outros R$ 229,5 milhões em recursos do Governo Federal para a construção de um corredor metropolitano, de vias radiais de ligação entre a capital e o seu entorno e para implantação de um sistema de monitoramento do tráfego, que criará rotas alternativas para o tráfego entre Curitiba e região metropolitana.

Desenvolvimento - Lipski apresentou o funcionamento, estruturação e atuação da Secretaria e do Serviço Social Autônomo Paranacidade, e destacou a criação do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), administrado em parceria com a Agência de Fomento do Paraná S.A. (AFPR), que dispõe de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para financiamento de obras e ações de infraestrutura urbanas aos municípios paranaenses.

“Está foi uma forma de alavancar as obras nos pequenos municípios, que tem capacidade financeira muito limitada para estes projetos. Sabemos que, do total da receita deles, sobra de 7% a 10% da arrecadação, descontos os investimentos legais em áreas como educação, saúde e assistência social”, informou Lispki.

Para Paula, a alternativa vai ao encontro do grande assunto da África no momento, que é o fortalecimento dos governos locais. “É necessário criar entidades gestoras locais para atender as novas demandas de serviço que a urbanização pede. Neste contexto, a gestão urbana é um grande tema para as políticas setoriais”, comenta a coordenadora do Banco Mundial.

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