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Notícias (Antigas)

01/02/2019

Avançam os estudos à elaboração do Plano para o Desenvolvimento Sustentável do Litoral

Integrantes do grupo de trabalho na elaboração do Plano para o Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná estiveram reunidos nesta semana, no mini-auditório do Palácio das Araucárias, em Curitiba, para discutirem as propostas do macrozoneamento daquela Região. Eles falaram sobre a oportunidade e o local para implantar a Faixa de Infraestrutura, opções para ampliar a capacidade do transporte ferroviário, novas alternativas para o transporte rodoviário e possíveis delimitações para a expansão das áreas urbanas. De acordo com o analista de desenvolvimento municipal do Serviço Social Autônomo (Paranacidade), o geógrafo Carlos Storer, “o documento final deverá servir para orientar o crescimento da região pelos próximos 30 anos e de forma sustentável”
.
As condições e as potencialidades econômicas, sociais, ambientais, históricas e culturais serão fundamentais na elaboração do Plano. O estudo, financiado com recursos do Governo do Paraná e Banco Mundial, tem prazo para a sua conclusão até meados de julho deste 2019, quando serão apresentadas as opções para dotar a Região de infraestrutura transformadora e, ao mesmo tempo, criar oportunidades para as populações locais e, ainda, orientar as ações de preservação ambiental e de costumes. “Dois ou três Portos, maior capacidade para o escoamento da produção via Ferrovia, a da Faixa de Infraestrutura – com rodovia, torres para a distribuição de energia, rede de fibra ótica, canal de drenagem e equipamentos turísticos são itens a serem discutidos amplamente”, disse Storer.

A BUSCA DO EQUILÍBRIO - As questões ambientais também vêm sendo colocadas de forma abrangente, dadas as fragilidades daquela Região. “Nesse aspecto, a discussão visa encontrar um equilíbrio entre preservar e buscar o desenvolvimento. A riqueza da nossa biodiversidade precisa ser observada e respeitada. Ao mesmo tempo, há espaços praticamente isolados, como a chamada ‘Ilha do Maciel’, que não é uma ilha e há mais de 200 anos só tem acesso por barco”, ponderou.

Ao focar nas comunidades do Litoral, os trabalhos já realizados revelam que há quilombolas, unidades de pescadores, caiçaras, turistas, veranistas e um número grande de aposentados que escolheu a tranquilidade de nossas praias. Cada um desses grupos têm suas próprias preocupações. Mas é preciso lembrar que a população litorânea precisa de oportunidades para continuar naquela Região”, argumentou.

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS - A apresentação dos cenários de futuro e das propostas com seus riscos e benefícios serão levadas a conhecimento e discussão popular, por meio de Audiências Públicas nos sete municípios litorâneos até o próximo dia 07. A primeira Audiência Pública aconteceu ontem em Morretes. A Audiência Pública desta sexta-feira, 1º, será no Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado, na Rua Conselheiro Alves de Araújo, 12, no Centro de Antonina. Neste sábado, 02, acontecerá no Espaço Marista, na Rua Ferreira Lopes, s/n, no Centro de Guaraqueçaba. Esses encontros irão até o dia 07, quinta-feira, nos municípios do Litoral.
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