Notícias (Antigas)
14/08/2013
Espaço democrático confronta posições na 5ª Conferência Estadual das Cidades, em Foz
Em um espaço democrático, que reuniu políticos das mais diferentes bandeiras, opiniões controversas, autoridades e sociedade organizada, teve início na noite desta terça-feira, 13, a 5ª Conferência Estadual das Cidades. A fila para o credenciamento de pessoas, vindas de 350 municípios do Paraná, começou às 14 horas diante de diversos balcões do Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu. Mas até às 20h30 não havia terminado. O credenciamento foi interrompido para ser concluído nesta quarta-feira, 14, e dar início ao evento. Os extremos tiveram espaço, como o mais curto discurso do diretor presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, que representou a presidente da República, Dilma Rousseff, e o mais longo do secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior.
Enquanto Samek defendeu a opinião da vice-prefeita de Curitiba, Míriam Gonçalves – presente na Conferência – de que discurso bom é curto e mesmo que não seja bom, se for curto se torna bom, Ratinho Junior foi na corrente contrária ao fazer um discurso com marcante estudo histórico, geográfico e econômico sobre os problemas e a busca de suas soluções às cidades do Brasil. “Promover a cidadania e a dignidade da pessoa humana para construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outra forma de discriminação, como dispõem os Artigos 1º e 3º da Constituição Federal”, disse Ratinho Junior. Por sua vez, Samek lembrou que foi de uma Conferência das Cidades que saiu o Programa Minha Casa, Minha Vida. “Com fogo no rabo, até bicho preguiça corre”, argumentou.
A Conferência das Cidades começou pela apresentação de um vídeo com a saudação e também a explicação do ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, pela sua ausência. “Esta é a melhor oportunidade de discutir as cidades”, disse o ministro. Foram muitos os discursos da noite. O último deles foi do vice-governador do Paraná, Flávio Arns, representando o governador Beto Richa. Ele citou conversa que manteve com o governador sobre o evento. “A maior riqueza que existe no município é a pessoa, é o ser humano. E tudo o que existe no País deve ser focado no ser humano. Enfim, quem muda a cidade somos nós. E vamos criar uma Lei com este objetivo”, enfatizou.
Antes de Flávio Arns, falou o prefeito de Foz, Reni Pereira. Ele destacou a seriedade dos discursos sobre as reais dificuldades das cidades, principalmente sobre as questões de propriedade. Entre o primeiro e o último discurso da noite, falaram representantes do Poder Público Federal, Estadual e Municipal, além de representantes de Movimentos Sociais e Populares, de Organizações Não Governamentais e do Conselho Estadual das Cidades, entre outros.
Na relação de personalidades presentes ao evento estavam representantes de autoridades governamentais de outros Estados, da Federações da Indústria e, também do Comércio do Paraná, da Caixa Econômica Federal, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, além de diversos secretários de Estado, prefeitos e vereadores dos mais diversos municípios paranaenses. A solenidade se encerrou com a apresentação da palestra magna sobre as questões das cidades, proferida pelo arquiteto do instituto de Pesquisa, Planejamento e Urbanismo Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fabrício Almeida.
A 5ª Conferência Estadual das Cidades prossegue nesta quarta e quinta-feira, 14 e 15, desdobrando as discussões sobre quatro principais eixos temáticos: I) Participação e Controle Social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; II) Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano – FNDU -; III) Instrumentos e Políticas de Integração Intersetorial e Social da Propriedade. O trabalho será feito pelos grupos temáticos para a análise das propostas e entrega à Coordenação Executiva. Os trabalhos serão concluídos nesta quarta-feira com a reunião dos segmentos para a discussão da eleição dos delegados que irão à 5ª Conferência Nacional e para a 3ª Gestão do Conselho Estadual das Cidades. O evento se encerra às 17 horas desta quinta-feira, 15, com a apresentação das propostas que serão levadas em novembro para a Conferência Nacional das Cidades, em Brasília.
Enquanto Samek defendeu a opinião da vice-prefeita de Curitiba, Míriam Gonçalves – presente na Conferência – de que discurso bom é curto e mesmo que não seja bom, se for curto se torna bom, Ratinho Junior foi na corrente contrária ao fazer um discurso com marcante estudo histórico, geográfico e econômico sobre os problemas e a busca de suas soluções às cidades do Brasil. “Promover a cidadania e a dignidade da pessoa humana para construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outra forma de discriminação, como dispõem os Artigos 1º e 3º da Constituição Federal”, disse Ratinho Junior. Por sua vez, Samek lembrou que foi de uma Conferência das Cidades que saiu o Programa Minha Casa, Minha Vida. “Com fogo no rabo, até bicho preguiça corre”, argumentou.
A Conferência das Cidades começou pela apresentação de um vídeo com a saudação e também a explicação do ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, pela sua ausência. “Esta é a melhor oportunidade de discutir as cidades”, disse o ministro. Foram muitos os discursos da noite. O último deles foi do vice-governador do Paraná, Flávio Arns, representando o governador Beto Richa. Ele citou conversa que manteve com o governador sobre o evento. “A maior riqueza que existe no município é a pessoa, é o ser humano. E tudo o que existe no País deve ser focado no ser humano. Enfim, quem muda a cidade somos nós. E vamos criar uma Lei com este objetivo”, enfatizou.
Antes de Flávio Arns, falou o prefeito de Foz, Reni Pereira. Ele destacou a seriedade dos discursos sobre as reais dificuldades das cidades, principalmente sobre as questões de propriedade. Entre o primeiro e o último discurso da noite, falaram representantes do Poder Público Federal, Estadual e Municipal, além de representantes de Movimentos Sociais e Populares, de Organizações Não Governamentais e do Conselho Estadual das Cidades, entre outros.
Na relação de personalidades presentes ao evento estavam representantes de autoridades governamentais de outros Estados, da Federações da Indústria e, também do Comércio do Paraná, da Caixa Econômica Federal, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, além de diversos secretários de Estado, prefeitos e vereadores dos mais diversos municípios paranaenses. A solenidade se encerrou com a apresentação da palestra magna sobre as questões das cidades, proferida pelo arquiteto do instituto de Pesquisa, Planejamento e Urbanismo Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fabrício Almeida.
A 5ª Conferência Estadual das Cidades prossegue nesta quarta e quinta-feira, 14 e 15, desdobrando as discussões sobre quatro principais eixos temáticos: I) Participação e Controle Social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; II) Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano – FNDU -; III) Instrumentos e Políticas de Integração Intersetorial e Social da Propriedade. O trabalho será feito pelos grupos temáticos para a análise das propostas e entrega à Coordenação Executiva. Os trabalhos serão concluídos nesta quarta-feira com a reunião dos segmentos para a discussão da eleição dos delegados que irão à 5ª Conferência Nacional e para a 3ª Gestão do Conselho Estadual das Cidades. O evento se encerra às 17 horas desta quinta-feira, 15, com a apresentação das propostas que serão levadas em novembro para a Conferência Nacional das Cidades, em Brasília.
