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Notícias (Antigas)

08/07/2016

Termina o 1º Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro sobre “Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense” valorizando a excelência da gestão pública

Chega ao fim nesta sexta-feira, 08, o primeiro Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro em "Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense". Ao final desta última semana foram entregues os certificados de presença e aprovação a 17 profissionais que participaram de todos os módulos onde, de 2015 até esta semana, em datas alternadas, foram discutidos, analisados e buscadas soluções para cinco temas considerados prioritários. “Cumprimento a todos por mais esta conquista. Vocês fazem agora parte de nossa meta administrativa, de termos profissionais cada vez mais capacitados, valorizando a excelência da gestão pública para melhor atender as demandas da população do Paraná”, festejou o secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior.

Em uma solenidade simples e rápida, a coordenadora francesa, e uma das idealizadoras do Curso de Pós-graduação, a professora, doutora e arquiteta, Cláudia Enrech, agradeceu a presença de todos, inclusive de representantes das diversas instituições e empresas patrocinadoras. Ela destacou o uso da nova metodologia de aprendizado. “A aplicação desta nova metodologia demonstra que o retorno é muito maior do que se obtém com provas convencionais”, argumentou Cláudia. Fato também apontado pelo coordenador da Pós-Graduação no Brasil, Carlos Sérgio Asinelli. “Há novas visões sobre o mesmo problema, com muitas cabeças pensantes, oriundas de diversas e diferentes instituições, o que enriquecem o resultado”, enfatizou.

Asinelle lembrou que os profissionais que trabalham no Estado e nos municípios não contam com muitas oportunidades de participação em cursos de formação de nível internacional, como o desta Pós-graduação. O superintendente executivo do Serviço Social Autônomo (Paranacidade), Wilson Lipsski, enfatizou também a busca da SEDU/Paranacidade pela excelência na prestação de serviços e no atendimento à população dos 399 municípios do Paraná, “Uma recomendação do próprio secretário Ratinho Junior e do governador Beto Richa”, disse.

MELHOR RESULTADO – Embora o tempo fosse escasso para o aprofundamento sobre os temas, a maioria dos professores de cada módulo demonstrou satisfação com o resultado obtido em cada grupo de trabalho, nos cinco ateliês-oficinas e projetos. Para o professor do último módulo, Mathieu Durand, vindo da ‘Université du Maine’ (UdM / França), “o resultado foi surpreendente”. Cláudia ainda apontou a “evidente progressão das competências individuais e coletivas”. Mas avisou que, mesmo assim, para a excelência do trabalho, no decorrer dos próximos dias, ainda há tempo para a revisão de alguns pontos deste último módulo.

A maioria dos módulos, ou oficinas de trabalho do Curso de Pós-graduação se desenvolveu no auditório da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU), e em visitas aos locais propostos como tema concreto de intervenção. Os cinco temas considerados prioritários para estudos foram: qualidade arquitetônica e atratividade urbana; consórcios municipais e metropolitanos; gestão de riscos urbanos; mobilidades e imobilidades urbanas e gestão de resíduos sólidos.
Nesta sexta-feira. 08, eles apresentaram todos os resultados obtidos com o cruzamento de informações recolhidas sobre o último tema “Ateliê-projeto sobre “Gestão de Resíduos Sólidos”, como relatórios, palestras de autoridades de diversas instituições e, ainda, de mestres vindos da França. Cada grupo de trabalho incluiu no resultado final o diagnóstico que tenta avaliar a melhor solução à questão apresentada. Mas, o próprio professor Durand alertou sobre esta dificuldade. “Nunca se encontrou solução definitiva para as questões, pois há evolução constante e plena”, avisou.

COMPLEXIDADES - Ao apresentar o último módulo, Gustavo Mattana, da Fomento Paraná, falou sobre as dificuldades. “São soluções factíveis, super complexas, desafiadoras e de longo prazo, mesmo em um legado de avanços institucionais”, disse. Do Instituto Águas do Paraná, da diretoria de resíduos sólidos, Carla Mittelstaedt, estudiosa da questão, disse que “em países com muitas terras, como o Brasil e os Estados Unidos, a solução mais barata ainda é o aterro sanitário”.
Carla e o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Vinício Bruni, falaram sobre o processo discorrido pelos estudantes. Para ambos, trata-se de um olhar externo que amplia conhecimentos sobre o trabalho já realizado pelo Grupo Técnico Institucional, na Resolução Conjunta da SEMA/SEDU/Paranacidade 004/2015, para a “Destinação de Resíduos Sólidos no Estado do Paraná”. Sobre a visão crítica, Carla resumiu: “a partir de hoje encontramos novos parceiros e defensores para a nossa causa”.

Para chegar ao diagnóstico final desta sexta-feira, os alunos foram convocados a trabalhar em grupos para elaborar pequenos modelos econômicos sob os diversos aspectos de soluções, como usina de reciclagem; reciclagem de materiais diversos; compostagem orgânica e outras. “Os modelos devem levar em consideração os custos, investimentos e os resultados positivos ao Paraná”, orientou Durand, traduzido por Laura Pereira.

Na semana anterior deste quinto módulo, acompanhados do professor Mathieu Durand, os alunos fizeram uma visita técnica ao aterro sanitário da empresa Estre, no município de Fazenda Rio Grande, o mais recente implantado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Entre os palestrantes desta última semana estavam o diretor de Regulação do Instituto Águas do Paraná, professor Iram de Rezende, da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, sobre a elaboração da proposta do Programa Governamental para a Destinação de Resíduos Sólidos no Paraná. Já, o diretor de Administração e Finanças do Serviço Social Autônomo (Paranacidade), Claudio Stabile, falou sobre o marco jurídico da gestão de resíduos sólidos no Paraná e sobre as potenciais modalidades de cooperação intermunicipal.

PRESENTES - Além da coordenadora francesa do Curso de Pós-Graduação Franco-Brasileiro em "Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense", arquiteta Claudia Enreche, do professor francês Mathieu Durand, também estiveram presentes neste último dia de Curso, dirigentes da SEDU, do Paranacidade, UNILIVRE, SEMA, Caixa Econômica Federal, Unespar, Defesa Civil, Sanepar, Senai, PUC/PR, SESI, BRDE, Prefeitura Municipal de Curitiba e demais instituições. Entre eles estavam Celso Kloss, Omar Akel, Daniel Froxino, João Carlos Mendes, Danyelle Stringari, Capitão Eduardo Pinheiro, Omar Sabbag Filho, Ramiro Wahrhaftig, Antônio Carlos Belinati, Marco Secco, Fabiano Osten, Sérgio Ghizzo, Dener de Souza, Sandra Nassar e Gina Paladino.

INÍCIO DESTE MÓDULO – A encomenda para o Ateliê-Projeto deste último módulo foi uma "apreciação crítica" da proposta Governamental para Destinação de Resíduos Sólidos, elaborada pelo Grupo Técnico Institucional constituído pela Resolução Conjunta SEMA/SEDU/Paranacidade 004/2015, para a "Destinação de Resíduos Sólidos no Estado do Paraná", em março deste ano.

No início deste quinto módulo, o professor Durand fez suas considerações iniciais, revisões e ajustes do plano de atividades e falou sobre a conceituação de modelos de gestão de resíduos sólidos. Sobre o tema foram ouvidos o secretário de Meio Ambiente de Fazenda Rio Grande - município visitado -, Fernando Camargo; o diretor de Regulamentação do Instituto Águas do Paraná, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Iran de Rezende; o administrador Fabiano Ochmat, da Unidade de Gestão de Resíduos Sólidos da Sanepar e também participante do curso.

Ochmat apresentou os três aterros sanitários municipais que funcionam no Paraná, operados pela Sanepar por meio de contratos de programa ou concessão. O Aterro de Cornélio Procópio, atendendo exclusivamente o município; Aterro de Apucarana, que também atende o próprio município; e o Aterro de Cianorte, que cuida ainda dos municípios de São Tomé, Terra Boa, Indianópolis e Guaporema.

"O objetivo da Sanepar nos aterros sanitários, é também preservar o recurso hídrico, preservar a água, resguardando as nossas fontes e mananciais para que não sejam poluídos", afirmou, na ocasião, Ochmat. A gestora sócio-ambiental da Unidade de Gestão de Resíduos Sólidos da Diretoria de Meio-Ambiente e Ação Social da Sanepar, e também participante do curso, Priscila Alves dos Anjos, endossou a apresentação, mostrando o referencial do marco regulatório do saneamento.
Também foram ouvidos o professor do Programa de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Francisco de Assis Mendonça; o professor Osvaldo Joaquim dos Santos, da SEDU e da Universidade Estadual de Maringá (UEM); e o consultor professor Nicolau Obladen, ex-diretor do Instituto de Saneamento Ambiental (ISAM), da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

O CURSO DE PÓS – O curso foi promovido pelo Serviço Social Autônomo – Paranacidade -, em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU), com a Universidade Livre do Meio Ambiente – UNILIVRE -, com a Universidade de Tecnologia de Compiège – UTC e a L’Alliance -, formada pelas Escolas de Engenharia, Administração e Arquitetura de Nantes – França -, mais Fomento Paraná e Caixa Econômica Federal. O Curso de Pós-Graduação teve início em outubro de 2015, tendo como foco a formação profissional dos gestores e técnicos superiores dos municípios e instituições dedicadas ao desenvolvimento sustentável das cidades do Paraná.

O coordenador da Pós-Graduação, Carlos Sérgio Asinelli, acompanhou todos os trabalhos realizados nas oficinas e módulos, sob a orientação dos diferentes especialistas e professores do Brasil e vindos da França. Quando eles se reportavam em francês eram sempre traduzidos por Laura Pereira. Entre os participantes da Pós estão engenheiros, arquitetos, técnicos superiores, agentes e dirigentes de instituições ou empresas de desenvolvimento ou de serviços urbanos do Paraná.
Eis a lista dos profissionais que participaram dos cinco módulos, completando o 1º Curso de Pós- Graduação Franco-Brasileiro em "Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense":

01 -Maurício Silva, SENAI;
02 - Luciana Ramos da Silva Dobis, PARANACIDADE;
03 - Richer de Andrade Matos, Fomento Paraná;
04 - Sergio Augusto Nanni, PARANACIDADE;
05 - Adriano Andrade, PARANACIDADE;
06 - Alessandra Cristina Ribeiro, Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais;
07 - Monica Soares Vieira, PARANACIDADE;
08 - Sandro Joel Roecker Roeper, Fomento Paraná;
09 - Gustavo Alexandre Duda Mattana, Fomento Paraná;
10 - João Carlos Farcic Mineo, Fomento Paraná;
11 - Francisco Luiz dos Santos, PARANACIDADE;
12 - Gabriel Savaris Secco, UNILIVRE;
13 - Claudio Stadle, PARANACIDADE.

Outros 18 profissionais de diversos setores da gestão pública também participaram de oficinas, mas em determinados módulos de interesse profissional deles.

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