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Notícias (Antigas)

07/03/2017

Gestores públicos falam sobre as agruras de administrar um município com poucos recursos

Exercendo há oito anos a função de vice-prefeito de Santa Cruz do Monte Castelo, o atual prefeito eleito, Francisco Boni, fala das agruras de administrar um município de 9.500 habitantes com recursos do Fundo de Participação Municipal (FPM) destinados a um município com 1 mil habitantes. Ele destaca que o custo da máquina pública é muito alto e o município precisava passar dos 10 mil habitantes para melhorar a sua fatia na distribuição do FPM pelo Governo Federal. No ano passado foi prometida a realização de um censo, então o município fez uma campanha para que nascessem “monte-castelensezinhos”. “A campanha foi bem sucedida, mas o censo, infelizmente, foi abortado. E a conta das cesárias para a nossa Prefeitura foi de mais de R$ 40 mil”, ri o prefeito da cilada administrativa em que se meteu.

Acontece que Santa Cruz do Monte Castelo não possui hospital, mas mantém convênio com o Hospital Municipal de Loanda, e a fatura da pediatria e obstetrícia teve de ser paga pelo nascimento dos novos “monte-castelensezinhos”. Além de hospital, o município também é carente de infraestrutura. Por esta razão, na audiência com o secretário do Desenvolvimento Urbano (SEDU), Ratinho Junior, nesta terça-feira, 07, o prefeito sondou a possibilidade de financiamento para projetos de pavimentação e de galerias fluviais. O problema é que nos municípios ninguém gosta de fazer obras embaixo da terra. “Mas são obras necessárias e o gestor público tem de ter os pés no chão para que tudo dê certo”, avalia, e acrescenta que em Santa Cruz do Monte Castelo faltam apenas 30% de pavimentação.

Já, o prefeito de Antônio Olinto, Fábio Machiavelli, na Região Sudeste do Paraná, está preocupado com a sede da Prefeitura local. “Está decadente, muito velha e precisamos de um novo prédio, mais arejado, prático e confortável, digno de receber a nossa população”, explicou. A meta é construir um prédio de 450 m2. O projeto está quase pronto e as certidões estão sendo organizadas. Com tudo isto em mãos, Machiavelli pretende retornar à SEDU para se candidatar a uma linha do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), no valor de R$ 1,1 milhão para dar início à primeira parte para a realização da nova sede.
Com Machiavelli estavam o controlador interno do município, Paulo de Pauli; o secretário de governo, Emerson Gomes; o assessor contábil, Ricardo Casagrande; e a assessora da deputada estadual Maria Vitória, Iraci da Silva.

MEU CAMPINHO - Ainda nesta semana, esteve na SEDU o prefeito de Marumbi, Adhemar Rejane, que assume a Prefeitura pela terceira vez. Ele disse que pretende investir mais em esporte para a garotada de Marumbi. Rejane conversou com o diretor-geral, João Carlos Ortega, para receber apoio ao Programa “Meu Campinho”. Ele ainda pretende investir na urbanização da principal Avenida da cidade, a Tiradentes, com recursos do SFM.

Acompanhado do deputado estadual Wilmar Reichembach, e do vice-prefeito, Valdir Vitoreti, o prefeito de Nova Esperança do Sudoeste, Jair Stange, conversou com Ortega. Ele quer potencializar a vocação econômica do município essencialmente agrícola. Para isto, ele criou o Programa “Porteira para Dentro” que aluga máquinas por um custo baixo à população. Para ampliar o atendimento, ele pediu pelo SFM recursos no valor de R$ 800 mil para a compra de uma máquina escavadeira e um caminhão trucado. O prefeito adiantou que já incentiva também a implantação de uma indústria de lacticínios para o município.

Ainda estiveram na SEDU, os prefeitos de Rolândia, Luiz Francisco Neto, acompanhado da vereadora Maria do Carmo Campiolo, do deputado estadual Cobra Repórter, e do seu assessor parlamentar, Ademar Ramos.
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